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sábado, 28 de julho de 2012

A importância da família na vida escolar dos alunos(as)

Oi pessoal,
Repasso esse texto, pois acredito que ele é interessante para que pais e filhos cresçam na educação.
Boa reflexão.

Historicamente, a família constitui uma instituição de extrema importância na formação e na educação das crianças, juntamente com a escola, onde é desenvolvida a educação e formação sistematizada das mesmas. Porém, é no ambiente familiar que a criança tem seu primeiro contato com a sociedade. Daí a importância da união dessas duas instituições sociais na formação educacional das crianças, embora a maioria dos sistemas educacionais defenda a posição de que a educação inicial é de responsabilidade da família, pelo fato de considerar esse ambiente familiar como ideal para o desenvolvimento e educação das crianças.

A qualidade da Educação básica depende, cada vez mais, da parceria entre a escola e a família. As pessoas que cuidam das crianças, em suas casas, naturalmente possuem laços afetivos e obrigações específicas, bem como diversas das obrigações dos educadores nas escolas. Porém, esses dois aspectos se complementam na formação do caráter e na educação de nossas crianças.
        
A participação dos pais na educação dos filhos deve ser constante e consciente. A vida familiar e escolar se completa.
Torna-se necessária a parceria de todos para o bem-estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo, que é dinâmico e está sempre em evolução.

Os pais e educadores não podem perder de vista que, apesar das transformações pelas quais passa a família, esta continua sendo a primeira fonte de influência no comportamento, nas emoções e na ética da criança.

Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados e muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente presentes na vida escolar. Por essa razão, dentro das escolas as discussões que procuram compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes, caótico, no qual a educação se encontra mergulhada, são cada vez mais freqüentes. Professores debatem formas de tentar superar todas essas dificuldades e conflitos, pois percebem que se nada for feito em breve não se conseguirá mais ensinar e educar.

Entretanto, observa-se que, até o momento, essas discussões vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola, basicamente envolvendo direções, coordenações e grupos de professores. Em outras palavras, a escola vem, gradativamente, assumindo a maior parte da responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observadas.

No entanto é de suma importância a participação da família na vida escolar dos alunos, uma vez que a família participa no processo de ensino aprendizagem. A contribuição da família beneficia tanto o aluno quanto a escola e os próprios professores, pois em sala de aula nem sempre o aluno assimila todo conteúdo passado; então o mesmo necessita da contribuição da família.

Saiba algumas dicas para você contribuir com a educação de seu filho (a):

 

A- Não deixe seu filho faltar às aulas;
B- Garanta que ele vá à escola na hora certa;
C- Visite a escola e apresente - aos professores dele;
D- Compareça nos plantões pedagógicos;
E- Pergunte o que ele aprendeu de novo na escola;
F- Peça que ele lhe ensine algo;
G- Acompanhe o caderno e as lições de casa;
H- Leia sempre, é bom para você e excelente para o seu filho, que seguirá o seu exemplo.
I- Estimule atividades que usem a leitura: jogos, receitas, mapas e etc.
J- Exija que seu filho vá de uniforme para escola, assim você vai ajudar na organização e identificação do mesmo;
K- Não peça que seu filho (a) vá à rua para pagar contas e fazer compras durante o período de aula;

Fonte:( educarparacrescer@abril.com.br CLOAKING )

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pais e filhos, o papel da família

A família é a base para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. A família deve ser referência na educação dos filhos, não a rua, a escola, a televisão. Os filhos, portanto, têm direito de receber dos pais cuidados essenciais, como, por exemplo, orientação, carinho, amor, diálogo. Os pais são responsáveis pelos seus filhos em casa e pelos futuros cidadãos da sociedade.

É preciso resgatar o valor de que cuidar da educação dos filhos não é só papel do professor, mas, sobretudo, dos pais. É na família que se reflete as primeiras imagens que são absorvidas pelas crianças. É justamente na família que se aprende os primeiros passos, palavras, comportamentos. Por causa disso, os pais têm de estarem presentes na vida dos filhos como o melhor amigo, ou seja, como aquele em quem a criança pode confiar e falar de seus sonhos, segredos, medos, incertezas.

Para educar os filhos é preciso saber ouvir. Isso significa ouvir sem críticas e brigas desnecessárias, mas como um bom amigo faz, com paciência. Os pais devem criar momentos de conversa, porém sem forçar. Devem deixar acontecer naturalmente para conquistarem os filhos e para que eles se sintam à vontade na presença dos pais. Nessas ocasiões os pais terão a oportunidade de orientar os filhos. Sem imposições, mas com compreensão.  

Por meio de um bom diálogo, isto é, de um papo amigo os pais afastam os seus filhos das drogas, das bebidas alcoólicas, da prostituição, da criminalidade. Com uma boa conversa os pais fortalecem seus filhos ensinando-lhes a reconhecer as ciladas da vida.

Bons princípios, costumes e valores são iniciados no âmbito familiar. Como já dizia o ditado popular: o que é bom se aprende no berço. Mas nada disso é possível sem amor. Por isso, as famílias devem fazer do lar um ambiente repleto de amor. Crianças e adolescentes amados (não mimados) desenvolvem fortes e seguros.

O papel da família está repleto de responsabilidade, compromisso e de atenção especial com os pequenos em desenvolvimento. Se interessar pelas atividades dos filhos é muito importante. Todavia, isso não deve ser apenas para apontar erros, para reclamar, brigar, castigar ou bater. Ações desse tipo tomadas isoladamente podem causar bloqueios no relacionamento entre pais e filhos.

Ser pai e mãe pode ser difícil, mas ver o filho feliz é muito gratificante. Não bata no seu filho pensado que isso é um modo de ensinar o que é certo ou errado. As palmadas exclusivamente não educam. Num primeiro momento, o seu filho pode até não fazer uma coisa errada, contudo isso não é por que tenha aprendido.  Na verdade, ele não fez o errado por medo. A agressão por agressão não educa, porém pode formar pessoas inseguras ou violentas.

As crianças são pessoas em desenvolvimento, às quais se compete amar e educar. Nada melhor do que a família para isso, logo é aí que todo ser humano encontra raízes para o bom desenvolvimento. Assim, aconselho aos pais que amem e eduquem seus filhos, pois ao gozarem do direito de serem amados e educados na família, decerto saberão dos deveres que têm em sociedade.

Como já dizia o educador Içami Tiba: quem ama, educa. Portanto, em vez de violências, agressões, discórdias, vamos amar e educar mais nossos filhos. Acredito que desse modo vamos ter pessoas, famílias e sociedade melhores.


Andréia Rocha, Conselheira Tutelar de São Raimundo Nonato